Pensar na educação nos tempos de hoje sem levar em consideração os contextos do mundo contemporâneo no que tange todas as esferas das dimensões humana é a mesma coisa que entender a educação como se fosse algo fragmentado. Por isso, na concepção de Einstain "educar não é ensinar o indivíduo a executar uma determinada tarefa, mas formar uma personalidade". Ou seja, entendemos por personalidade um conjunto de caracteres que o indivíduo vai construindo de acordo com as suas experiências de vida. Nesse sentido a educação tem um papel primordial. Desde a Grécia Antiga, Aristóteles já tinha essa concepção a cerca do papel da educação na formação do homem. Para o filósofo grego o "ser humano tanto pode se tornar a melhor quanto a pior das criaturas". O diferencial é a educação como fator condicionante do homem.
Porém, nos dias de hoje os desafios do ato de educar são bem maiores, pois com a evolução tecnológica as informações se propagam de forma mais rápida, o que exige pensar mais rápido. As mudanças no mundo tecnológico fazem com que os hábitos, os valores, os costumes do ser humano sejam mudados a cada dia e compartilhados de forma estrondosa.
É nesse sentido que temos que pensar no modelo de educação que queremos e levar em consideração o contexto em que vivemos. E, no sentido filosófico, pensar qual a concepção de homem, de mundo e de escala de valores. A partir dessa base de sustentação é que se pode pensar na proposta pedagógica.
Enfim, o que tudo indica é que diante do exposto, o educador deve ser dinâmico, criativo e deixar a postura de ideias cristalizadas. É nessa direção que a globalização nos coloca: diante do grande desafio de aprender e reaprender uma nova nova concepção, novo modo de pensar e nos qualificar para o mundo do trabalho. Enfim, podemos afirmar que sem o uso racional das tecnologia da comunicação dificilmente se constrói uma proposta pedagógica que atenda essas novas exigências.
Nenhum comentário:
Postar um comentário